quinta-feira, maio 03, 2007

BRILHANTE





Aquela primeira parte, e em particular os primeiros, 20-25 minutos do AC MILAN foram simplesmente BRILHANTES. Foi perfeição a mais, aquilo parecia jogadas de laboratório, onde tudo saía bem, cada vez que tinham posse de bola, era deslumbrante assistir ao desenvolvimento da equipa. Simplesmente Fantástico. Ah, e para além de um Káka,Seedorf,etc,etc eu quero um Gattuso na minha equipa:-)) E mais uma vez recebi uma lição de fair-play das equipas inglesas: Káka com cãibras...jogadores do Milan atiram para fora...ingleses não devolvem a bola e partem para o ataque. Sempre a aprender. Palhaços!!!



Ainda sobre Mourinho, FCPORTO,António Tavares Teles no OJogo:

A lógica e a batata


1. Pela terceira vez consecutiva, Mourinho falhou o acesso à final da Liga dos Campeões.

2. Curiosamente, havia-se tornado por cá total, ou quase total, a convicção de que não foi o FC Porto que chegou a Gelsenkirchen, mas Mourinho quem o levou até lá pela mão.

O que, pelo visto pois, não é verdade. A não ser – é claro – que se considere que Vítor Baía, Paulo Ferreira, Jorge Costa, Ricardo Carvalho, Nuno Valente, Costinha, Deco, Maniche, Derlei, Carlos Alberto e McCarthy eram os melhores do que o são Cech, o mesmo Paulo Ferreira, o mesmo Ricardo Carvalho, Terry, Ashley Cole, Essien, Makelele, Lampard, Balack, Joe Cole, Robben, Schevchenko, Drogba e por aí fora. Só que, nesse caso, quem chegou a Gelsenkirchen foram mesmo eles – esses jogadores – e não o seu treinador. Ou (pelo menos) exclusivamente o seu treinador. A não ser que a lógica seja uma batata, evidentemente...

3. Mas sejamos claros: Mourinho é sem dúvida um grande treinador de futebol. Contudo – se calhar ao contrário daquilo que muita gente gostaria que ele fosse – não é nenhum deus, a competência e o talento não são dons exclusivos da sua pessoa e a sorte – como se tem visto – não dura sempre. E é isso o que tem de entrar na história, não uma infalibilidade que, por mais que queiram que ele a tenha, não tem nem nunca terá. Nem pode ter, como é óbvio.

4. Agora, será que – tal como há quem pretenda – a derrota o torna “mais humano”? Tornaria com certeza, se ele soubesse perder e não se comportasse como ainda há dias se comportou com Cristiano Ronaldo, a quem deu, ou tentou dar – e nisso Fergunson tem toda a razão – um “golpe muito baixo”. Pelo que estou muito curioso de ver a sua (dele, Mourinho) reacção relativamente às declarações de Steve Gerrard que, comentando (após o jogo de anteontem à noite) o facto do treinador do Chelsea ter dito que considerava o Liverpool “um clube pequeno”, afirmou: “Mourinho fez-nos rir, na altura e agora”. Estou como o diácono: Mourinho não tinha de facto necessidade de ouvir coisas destas...