segunda-feira, julho 30, 2007

Os Rosinhas...

Jorge Maia no Ojogo:


Dramatismo


Um amigo meu, que tem a mania das teorias da conspiração, garantiu-me ontem que a transferência de Simão para o Atlético de Madrid não passa de mais um esquema mal intencionado de Pinto da Costa. O objectivo maquiavélico, como sempre, será, desta feita, vencer o adversário pelo cansaço. Todas as vezes que recusou negociar Quaresma com o Atlético de Madrid, todas as vezes que inflacionou o preço do extremo para lá do alcance dos espanhóis, todas as vezes que fez ouvidos moucos às ofertas milionárias que lhe chegavam, todas elas tinham como fim incontornável levar a equipa madrilena a voltar-se para Simão Sabrosa, uma espécie de opção lógica quando não se pode ter Quaresma e se quer muito um extremo português. Objectivo: provocar pesadelos a Fernando Santos. Pesadelos levam a insónias, insónias provocam cansaço e o cansaço, claro, leva o mais concentrado e experiente dos treinadores a cometer erros. Por outro lado, às vezes, há treinadores que cometem erros mesmo quando estão descansados. Pelo menos erros de comunicação. Dizer que a eventual perda de Simão seria um pesadelo horrível, por exemplo, foi um tremendo erro. Um pesadelo já seria mau, mas um pesadelo horrível? Ui, que medo! Ora, concentrar todas as expectativas num só jogador é sempre um erro, especialmente quando se lida com prima-donas, mas fazê-lo em relação a um jogador que, como é evidente agora, não estava garantido no plantel, é uma asneira de principiante, incompreensível num treinador tão experiente como Fernando Santos. Agora, na sempre delicada gestão de egos dentro do balneário, resta ao treinador fazer a gestão dos danos provocados por uma frase desnecessariamente dramática. A menos que, apesar de todos os reforços contratados pelos encarnados, ele estivesse a tentar arranjar um alibi. Mas essa hipótese só faz sentido para quem tem a mania das teorias da conspiração, não é?

GENIAL
O nome da rosa

Dois dados para uma análise desapaixonada. Um jogador chamado Di María (sim, com acento) e um equipamento alternativo cor-de-rosa: apenas uma feliz coincidência ou uma genial estratégia de marketing?